quinta-feira, 19 de novembro de 2009

“A luz que nunca foi lampejo”

Desolado, sou o rio que nunca chega a ser mar, a semente
Ainda não germinada! Ouço nosso amor como esse
Acorde dominante tensionado sem resolução,
Como as mais belas palavras mudas que nunca se pronunciarão!

A queda que não se concretiza, a volúpia não consumida,
A explosão solar que nunca chega a ser faísca! Vislumbro essa
Paixão como o cego que vive a imaginar o cálido toque de sua mão!
E Meu beijo, junto ao teu, produz em um breve momento
O ápice da paixão que jaz morto na estase do nada. Somos a

Memória ainda não gravada, a lágrima não derramada, as confissões
irreveladas!

5 comentários:

  1. "Somos a memória ainda não gravada, a lágrima não derramada, as confissões irreveladas"

    amei!
    parabens!
    =*

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  2. Fred! Amo as tuas poesias assim como amo você!
    Beijos nessa bochecha fofa!!

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  3. Grande Fred!
    Puta poema hein...

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  4. que poema! pena que por um breve momento...

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