sexta-feira, 14 de maio de 2010

Lágrimas do Samadhi

Mudo... Somem as palavras e a inquietação...
Vejo a luz, toco o céu azul,
Aspiro ao nascer do Sol ao sul,
Vislumbro o Belo, Canto à ascensão!

Ergo as mãos! Sinto o brilho da manhã,
Expando-me à serenidade fluvial,
Arrepia-me o belo florido roseiral
E os morangos e as amoras e a maçã!

Abro as asas e vou por ai voando,
Despreocupado, livre, chorando
A lágrima feliz da liberdade!

Tolo! Por tanto tempo pedi à razão
Que me desse o que ardia no coração!
Tampouco sabia eu que somente sou na vacuidade!

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