domingo, 29 de novembro de 2009

Primórdio

Noite! Ergo meus longos braços e toco a luridez lunar!

Lua! Atravesso os campos floridos em busca de ti

Falaenopolis! Ouço essa retumbante nota Mí

E estilhaço A Forma, expandindo-me dilacero O Sonhar!


A Forma, nunca encontrada por ninguém a errar

No Mundo, conjunção do Espaço e do Tempo

E da Quintessência, que em sua mais pura Constituição

É a abreviatura de toda a Criação e de todo O Movimento

Da Estase que anda pelos Ermos a pregar a Vacuodificação


Do Ser, este Eu Apaixonado Pelo Substantivo Singular!

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

“A luz que nunca foi lampejo”

Desolado, sou o rio que nunca chega a ser mar, a semente
Ainda não germinada! Ouço nosso amor como esse
Acorde dominante tensionado sem resolução,
Como as mais belas palavras mudas que nunca se pronunciarão!

A queda que não se concretiza, a volúpia não consumida,
A explosão solar que nunca chega a ser faísca! Vislumbro essa
Paixão como o cego que vive a imaginar o cálido toque de sua mão!
E Meu beijo, junto ao teu, produz em um breve momento
O ápice da paixão que jaz morto na estase do nada. Somos a

Memória ainda não gravada, a lágrima não derramada, as confissões
irreveladas!

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