terça-feira, 23 de março de 2010

Falaenopolis

Caos! Tudo por fora tão agitado
E tudo por dentro tão silencioso...
Como pode tudo surgir, do Eu ocioso,
E em nada ser transubstanciado ?

Ordem! Tudo por fora tão quieto
E tudo por dentro tão conturbado,
Do vácuo, tudo germina, nadificado!
Da plenitude, tudo se dizima, repleto!

Ouso-te a dilacerar essa atonal
Poesia que hoje, feliz, desabrochou:
Sorri, chora e canta para ti este belo fado,

Minha Falaenopolis! Corre o fluvial
Verso nas veias minhas, flor, eu que sou
Nada de ti ausente e Tudo ao teu lado!

2 comentários:

  1. "eu que sou Nada de ti ausente e Tudo ao teu lado"
    Lindo!! =O

    ;*

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  2. ''Do vácuo, tudo germina, nadificado!''

    Brilhante fred, até me espantei.

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