No silêncio fúlgido do anoitecer,
Na quietude notívaga do campo
Ouvia os estalos do gotejar
Lacrimal que nascia lamuriado!
Campo florido, Coração amargurado,
Amor em abundância a te envenenar!
Choviam meus olhos, Peito em relampo
Com o vislumbre da orquídea a desvanecer !
Ai... Ânsia infinita inverbável,
Raras essências no escuro a brilhar,
Cintilações Astrais em meio à ventania!
Gritava, e a boca nada dizia!
Chorava, e os olhos ali a desejar
Que teu esvaído perfume fosse infindável!
E desejava... Muito... Mas não era...
domingo, 23 de maio de 2010
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Lágrimas do Samadhi
Mudo... Somem as palavras e a inquietação...
Vejo a luz, toco o céu azul,
Aspiro ao nascer do Sol ao sul,
Vislumbro o Belo, Canto à ascensão!
Ergo as mãos! Sinto o brilho da manhã,
Expando-me à serenidade fluvial,
Arrepia-me o belo florido roseiral
E os morangos e as amoras e a maçã!
Abro as asas e vou por ai voando,
Despreocupado, livre, chorando
A lágrima feliz da liberdade!
Tolo! Por tanto tempo pedi à razão
Que me desse o que ardia no coração!
Tampouco sabia eu que somente sou na vacuidade!
Vejo a luz, toco o céu azul,
Aspiro ao nascer do Sol ao sul,
Vislumbro o Belo, Canto à ascensão!
Ergo as mãos! Sinto o brilho da manhã,
Expando-me à serenidade fluvial,
Arrepia-me o belo florido roseiral
E os morangos e as amoras e a maçã!
Abro as asas e vou por ai voando,
Despreocupado, livre, chorando
A lágrima feliz da liberdade!
Tolo! Por tanto tempo pedi à razão
Que me desse o que ardia no coração!
Tampouco sabia eu que somente sou na vacuidade!
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