Sentia fortemente a pulsar em minha aorta
O Dissolver da palavra inteira!
Desespero, parecia toda a carreira
Futura de poeta estar morta!
Vibravam, la no fundo, os sonhos
Estilhaçados pelo silêncio arrebatador!
E todos meus "eus" ficavam tristonhos
Ao perceberem a sombra do buddha interior!
Sonhos: Não mais os tenho!
Nem saberia como explicar
Como essa inania verbal há de me agradar!
Como há de o poeta ferrenho,
A mente e a palavra abandonar
E, quieto, continua, aqui-agora, a versar?
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