domingo, 16 de janeiro de 2011
Prelúdio para a noite de um poeta!
Deitara e decidira sonhar: Seus músculos relaxavam enquanto adentrava no mundo onírico do subconsciente, enquanto a tênue linha que sustenta a realidade era apagada e reescrita pelos sonhos. Era um bar, escurecido pela noite, à meia-luz provinda de postes espalhados pela rua; Via-se alguns loucos boêmios a jogarem uma estranha partida de um não-tão-comum jogo, de uma não-tão-estranha forma, a rirem e regozijarem suas perdidas juventudes! Éramos em oito distintas pessoas, cujos rostos não me recordo bem; sentia o coração batendo mais acelerado quando olhava para aquela extravagante mulher e o reflexo da lua vindo de seus óculos. Em que distinto planeta estaria eu vagando? De qual mísero e sofrível ser vinha tal vislumbre apaixonado e amargurado, incerto? De que tresloucado surgia a necessidade de sentir aquela fragrância há muito esgotada? Se sentia pena dele ou de mim, já não podia mais dizer, conforme a sensação de ser quem sou e não quem estava sendo durante o devaneio me transbordava mais e mais! Mas sentia pena: trocou/troquei impérios de ouro, infindáveis mulheres belas pela incerteza de um amor cujas chances de florescer já não mais existiam, pela tola esperança de que uma flor possa desabrochar durante o outono! Rodei em torno do meu próprio corpo para mudar o cenário. Estava novamente no quarto: Sonhos...
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