Tragam todas as réguas para que se meça
O incomensurável! Reúnam todas as balanças
Para que se possa verificar a massa do indeterminado,
Do infinitésimo! Os barômetros, os dinamômetros,
Tragam todos os instrumentos, dos mais inimagináveis
Aos únicos, dos únicos aos raros, dos raros aos comuns;
E com toda essa criatividade tecnocrática ousem medir
O incinerar do meu coração,
Quantifiquem a reação e então declamem
Qual a entropia das cinzas do meu peito carvoejado!
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