quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Nidra yoga

O sonho
é a
oitava arte...
e quanto mais
vívido,
belo;
mais lúcido,
pleno;
mais quieto,
sereno.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Circuito Aberto Onírico

     

          Flutuo sobre as águas oníricas com o auxílio dos meus chinelos, feitos de platina reluzente. Canso-me de bancar o senhor de uma religião arcaica e incoerente, e evoco, através dos poderes inerentes à minha psique, o vaso repleto de vacuidade, que gira, entorta, dinamiza e dizima a água. Escuridão, pensamentos aleatórios cerceiam a expansão da supra-consciência. Foco-me no silêncio. “Acordar, trabalhar, escovar, banhar”, NÃO! Digo não à inquieta mente e atravessando uma cortina de vapor d’água (fria ou quente), insiro-me em um novo sonho. Meados do século XIII, meus longos e enegrecidos cabelos são penteados por uma serva; meu amante transubstancia-se nessa realidade mais fluida, usando nada mais que uma cueca! As outras partes de seu inventário foram removidas devido ao ardente desejo feminino que derretia em um tom verde-sáfira bemol.

– Você deseja destrancar as portas do inconsciente? – ele me pergunta, mostrando um molho de chaves.

– Já é hora! – Respondo-lhe.

Conjuro e crio através da insubstancialidade onírica um relógio que aponta somente o momento presente! Zazen. O tiquetaquear do AGORA me domina como um mantra antigo e sagrado. Revolução! Os pontos vazios vão surgindo e sugerindo que eu volte ao mundo real. “Comer, fumar, ler, beber, dirigir”. NÃO! “Beber, fumar, trabalhar, escrever, telefonar!”. Grito e não acordo. Ainda não é hora de voltar àquela realidade menos fluida. Permito-me reconstruir algum cenário qualquer como um pintor sobre o cavalete. A nova imagem me traz a impressão de que sou um exímio cinematógrafo, que risca a lousa do sonho através da caneta repleta de lucidez. Desenho no ar, novamente, um vaso: É meu querer não-absoluto pela vacuidade. Sou sugado e transposto rapidamente para o interior de um táxi, cujo motorista, um homem dracônico, interpela-me:

– Quais os seus desejos?

– Não desejo nem mesmo o não-desejar! – Respondo-lhe enquanto meu terceiro olho vibra e cintila.

– Não gostaria de saborear as mais deliciosas iguarias, fumar o tabaco mais refinado ou o descanso harmonioso de uma noite pós-trabalho. Quem sabe a poltrona mais aconchegante ou o televisor mais condicionante? – Ele me intriga.

– Vil lagarto! Oferece-me tudo com as duas mãos, mas pretende engolir-me a liberdade! Não! Não desejo ser um cárcere de minhas próprias ilusões!

Escuridão e Luz! Acordo na terrestre realidade, envolto em meus cobertores e deitado na cama enquanto a cabeça repousa um pouco mais sobre o travesseiro.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Voidness


What is reality but an empty screen
that has
no form,
no definite rule
but the rule of Creation!

Deny this:
And you deny eternal evolutioness,
The Universal Infinitude
And the Ultimate Void,
Which is our deepest soul!

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

O Fulcro


Dedicado àqueles que vêem o agora, que não dão sem tomar e não tomam sem dar...


Ser Livre é dar água aos mortos
Ainda que cerceado pelas areias
Do tempo, pelas infindáveis teias
E caminhos, seguros ou tortos!

É fugir do ciclo incessante,
Refletir a mais pura harmonia
Através do Espelho cintilante
Que revela o paradoxo da sincronia!

É deixar-se inundar de Quintessência
E permanecer em plena vacuidade!
É retumbar, no interior, a Quietude

E Ascender à supremacia da consciência!
Ionizar, na alma, a eletricidade
Que resplandece em sua eterna Magnitude!

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

All is Bliss!

How one can shout and take out
Of his throat the blissfulness
Of the wordless Transcendent
Consciousness ?

"What need have i for this,
What need have i for that,
I'm dancing at the feet of my lord,
All is Bliss, All is Bliss!"

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

The Thundering Soul

My bright soul shall awaken
And it's third eye'll be shining gold!
And like a thunder's strike,
My hands'll sparkle
A white lightning of awareness!

And the vast sky shall answer:
"..."

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Transcende

Durmo em outra noite cintilante
E me afogo, louco, novamente,
Na inconsciência da paixão quente
Que se reavive no sonho flutuante!

Flutuo n'outro sonho arrepiante,
Voando na paisagem inconsciente,
Observando o sonho, contente
Em ser livre na realidade alucinante!

E os pontos vazios de Quintessência
Vão surgindo, nascendo, sobrepondo
As visões profundas do Desejo!

E das Trombetas vem o Estrondo,
E dos Trovões o Relampejo!
E da Alma............. a Transcendência...

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