quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Meu frágil corpo!

Como pode o ser com o corpo em desordem
Subir aos picos existenciais mais altos,
Dar os espirituais saltos
Quando as dores sua carne lhe corroem ?

Enxaqueca, Febres que lhe ardem
Tão lá no fundo do espírito,
E é sabido que não é nenhum mito
Que as dores a iluminação tardem!

A Fome e os súbitos Devaneios
Provenientes da pressão baixa, do enleio
Intrínseco das doenças de meu corpo fraco!

Sinto que de fato jovem morrerei,
Desolado pela Morte a me abraçar, farei
Do pesar um eterno deleite opaco!

3 comentários:

  1. Que drama...dorzinha de nada.. =p
    s2

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  2. É isso, Fred....
    continue escrevendo....
    para mim, você é no seu canto escrito um cavaleiro aristocrata romantico das palavras...

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